quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Divisão Social Romana

Os cidadãos eram organizados em patrícios e plebeus. Os escravos e estrangeiros (Peregrinus), tal como na Grécia Antiga, não faziam parte do Estado.[2] Porém, diferente da Grécia, grande parte do poder do Estado era delegado a uma instituição chamada senado. A administração do Estado, no período monárquico e no início da república, eram exclusivos dos patrícios. Os plebeus eram excluídos das funções públicas.[3]
  • As famílias mais ricas formavam as gentes (singular: gensclã) submetidas a autoridade de um pater familias;[nt 1] acreditavam descender de um ancestral comum.[5] A partir do termo pater foi cunhado o termo patrício, nome da camada social dominante em Roma.[6] Esta camada ostentava maior número de rebanhos, terras e escravos, da mesma forma que a eles era legado o direito a exercer funções públicas, militares, religiosas, jurídicas e administrativas;[7] por vezes apropriavam-se das ager publicus, terras que pertenciam ao governo.[8] Abaixo dos patrícios estavam os clientes, classe constituída por plebeus, escravos libertos, estrangeiros ou filhos ilegítimos que associavam-se aos patrícios prestando-lhes diversos serviços em troca de auxílio econômico e proteção social. Quanto maior fosse o número de clientes sob proteção de um patrício, maior era seu prestígio social e político.[9]                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Os plebeus (de plebs, multidão) eram camponeses, pequenos agricultores, artesãos e comerciantes. No período monárquico, os plebeus não possuíam direitos políticos embora estivessem sujeitos a carga tributáriae a obrigações militares.[10] Era proibido o casamento entre plebeus e patrícios para evitar a mistura de ambas as classes sociais.[11]
Representação de uma família romana, Museu do Vaticano.
Na base da pirâmide social romana estavam os escravos que eram vencidos de guerra ou plebeus endividados. No caso dos plebeus, a escravidão podia ocorrer de duas formas. A primeira ocorria quando uma família empobrecida vendia os seus próprios filhos, na condição de escravos. A segunda era uma forma de pagamento de dívidas, ou seja, o devedor, impossibilitado de saldar suas dividas, podia se tornar escravo do credor. Eram vistos como instrumentos de trabalho, sendo considerados como propriedade de seu senhor, podendo ser vendidos, trocados, alugados ou castigados. Como escravo, a pessoa não detinha nenhum direito, como o de se casar, deslocar-se de um lugar para outro, participar das assembleias e tomar decisões.[12] [13] Durante a monarquia eram pouco numerosos.[14] O advento da república e as vitórias em mais guerras trouxeram um número crescente de escravos a Roma.[15] Alguns escravos obtinham a liberdade, geralmente por testamento dos donos. Estes passavam a ser libertos.                                                                                                                                                                                                                                                                                         https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_romana                                                                                                                                                             

Coliseu Romano



No Coliseu eram realizados diversos espectáculos, com os vários jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, não eram pagos pelo Estado, mas sim por indivíduos em busca de prestígio e poder.



Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram também utilizados.

 As caçadas, tal como as representações de batalhas famosas, eram efetuadas em elaborados cenários onde constavam árvores e edifícios amovíveis. Estas últimas eram por vezes representadas numa escala gigante; Trajano celebrou a sua vitória em Dácia no ano 107 com concursos envolvendo 11 000 animais e 10 000 gladiadores no decorrer de 123 dias.

Filme da historia do coliseu